Terminei o 2º volume da biografia que o Padre Fulton Sheen escreveu sobre Jesus Cristo.
Nesse volume o autor narra o início da paixão de Cristo até o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos inundando-os do conhecimento necessário para iniciar a Igreja que Jesus nos deixou.
É bastante clara e elucidante a forma que o Padre traz os símbolos e os ensinamentos que Jesus nos deixou ao se entregar à Cruz e como todos os seus passos estavam previstos no Velho Testamento.
Há passagens belíssimas no livro e destaco duas para mostrar a beleza dos ensinamentos codificados pelo autor:
A santidade há de ter um fundamento filosófico e teológico, a saber, a verdade divina; de outra sorte, é sentimentalismo e emocionalismo. Muitos diriam mais tarde: "Queremos religião, mas sem credos". É como dizer que queremos cura, mas sem medicina; música, mas sem as suas regras; história, mas sem documentos. Religião é de fato uma vida, mas provém da verdade, e não pode dela se apartar. Diz-se que pouco importa em que você crê; tudo depende de como você age. Isso é uma tolice psicológica, pois o homem age com base em suas crenças.
Pilatos era um daqueles que acreditava que a verdade não era objetiva, mas subjetiva; que cada homem determinava para si o que era verdadeiro. É erro frequente dos homens práticos, tais como ele, ver a busca pela verdade objetiva como uma teorização inútil. O ceticismo não é uma posição intelectual; é uma posição moral, no sentido de ser determinado nem tanto pela razão, mas pelo modo como a pessoa age e se comporta.
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