segunda-feira, fevereiro 14, 2022

Apologia de Sócrates


Em 2007 tentei ler um livro do Platão, no caso A República, e desisti! Filosofia pura estava além da minha compreensão.

Com o curso que iniciei mês passado, o professor colocou um livro de filosofia para lermos. Na aula de contextualização da obra ele adverte que realmente não podemos entrar de primeira na filosofia pura antes de dominar a literatura, mas que iríamos estudar esse livro do ponto de vista literário e não do ponto de vista filosófico.

Do ponto de vista literário o autor narra o julgamento de Sócrates que foi denunciado e condenado à morte em Atenas em 399 a.c.

O livro na verdade são 3 discursos, sendo: Eutrífon, onde temos Sócrates discutindo com um amigo sobre a definição do que seria ser um homem piedoso. Sócrates estava indo ao tribunal para tratar sobre a denúncia e acaba encontrando esse amigo que informa que irá denunciar o próprio pai por uma suposta participação em um assassinato. Desse episódio Sócrates tenta conceituar o que seria piedade.

O segundo discurso é a própria Apologia, onde Sócrates tenta se defender perante o Tribunal Ateniense de que as denúncias sobre ele são totalmente infundadas.

O terceiro discurso é o Críton, onde já preso e esperando pela sentença de morte ele conversa com seu amigo que quer ajudá-lo a fugir. Sócrates convence o amigo de que essa ideia iria contra tudo que ele pregou em vida e que a morte é o único caminho que ele precisa trilhar.

O livro não tem uma leitura tão fácil, mas as ideias centrais são de fácil compreensão. Percebe-se que há na obra muitos conceitos para serem discutidos e aprofundados.

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