terça-feira, agosto 31, 2021

Saldo Fim de Mês da Coleção de Jogos


Desde que comecei a controlar a minha coleção de jogos em fevereiro/2016 eu não tinha falhado nenhum mês, ou seja, mensalmente sempre entrou um jogo na coleção.

O mês passado pela primeira vez não entrou nenhum jogo na coleção e por esse motivo não postei.

Agora em agosto entrou pelo menos dois novos jogos, um que consegui gratuitamente na Epic Store e o outro que comprei na Steam pelo hype que tive ao jogar o Star Wars Jedi: Fallen Order.





quarta-feira, agosto 25, 2021

Star Wars Jedi: Fallen Order


Se tem um gênero que eu gostaria de aprender a jogar bem é o tal do Souls-like.

Já tentei os criadores do Gênero (Demon's Souls e Dark Souls), já joguei o Bloodborne e também o Remnant: From the Ashes. O Remnant foi o que consegui ir um pouco mais longe e os demais falhei miseravelmente.

Navegando pelo catálogo do Game Pass da Microsoft vi esse título e resolvi dar uma chance. Ele tem características de Souls-like e até de Metroidvania, mas ele é bem mais inclusivo, permitindo pessoas com meu nível de habilidade aproveitar o jogo sem tanta dificuldade. Tanto é que joguei até na dificuldade difícil praticamente o jogo todo (só diminui a dificuldade no chefe final).

Gostei demais do jogo e fiz bastante coisa dele, praticamente completando 100% em quase todos os planetas que o jogo se passa.

A história (para quem gosta de Star Wars) é muito legal e a jogabilidade é excelente!! Você realmente se sente um Cavalheiro Jedi do nível do Obi-Wan.








domingo, agosto 01, 2021

Helloween: Os Deuses do Power Metal


É curioso pensar que realmente muito do nosso "ser" é definido na adolescência. A pessoa que iremos carregar para o resto de nossas vidas é definido ali, numa fase difícil e confusa para quase todos.

Nascido em 1981, sou cria do final da década de 80 e início dos anos 90. Toda a cultura desses anos está entranhada em mim e a música é parte importante. Sempre acreditei no poder da música, desde que a descobri seriamente. Passando de mero ouvinte para apreciador musical.

Se minha memória não falha, creio que lá para idos de 1993 eu fui apresentado ao Rock e desde então a chama da minha alma foi acesa. Começando com Legião Urbana e Guns N' Roses, logo cai no Heavy Metal ao escutar Be Quick or Be Dead do Maiden. O contato com o Metal foi uma experiência; algo que muitos religiosos afirmam ter; quase uma iluminação!

Minha vida girava em torno de escutar cada vez mais Metal e descobrir cada vez mais bandas. Lembrem que estamos no final da década de 90, onde ainda dependemos das revistas para nos informar e os CD's físicos para conhecer as bandas.

Conheci muita coisa boa que me acompanha até hoje!!! Muitas bandas foram a trilha sonora da minha vida. Escutava fazendo tudo: estudando, comendo, caminhando, dirigindo, etc. Além, da melhor maneira: simplesmente colocar o CD no mini system e ficar olhando o encarte enquanto todas as músicas rolam na caixa de som. Depois de olhar o encarte várias e várias vezes, você fica simplesmente olhando para o nada, apenas curtindo aquele som.

Essa foi minha vida até 2012, ou seja, quase duas décadas tendo a música como meu hobby preferido. Foi quando descobri o Podcast e virei um ouvinte voraz!! Cheguei a substituir completamente a música por esses programas, sendo que apenas esporadicamente eu voltava a escutar alguma música antiga e, mesmo assim, não escutava nada novo, que é algo que sempre fiz.

Descobrir bandas é um dos prazeres que apenas quem é  apreciador sabe o quanto é único esse momento. A última banda que eu lembro de ter tido o prazer da descoberta foi o Nightwish e isso foi lá em 2007!! 

Em 2018 eu cheguei novamente a ter o sentimento de descoberta quando eu resolvi escutar o novo lançamento do Angra (Ømni). Essa fantástica banda brasileira passou despercebida por mim na época do seu auge e depois de tantos anos pude conhecer o som deles ao escutar toda a sua discografia.

E agora, novamente, três anos depois eu estou tendo o prazer de (re)descobrir uma banda fantástica, mas muita subestimada: Helloween!

Eu já "conhecia" a banda. Tenho até um CD deles (Better Than Raw) e cheguei a vê-los ao vivo em 1998 no 1º show do Iron Maiden que fui, o qual eles foram a banda de abertura. Cheguei até me aproximar mais do som deles ao ir ao show do Gamma Ray em 2015. Na época escutei bastante os álbuns dessa banda para me preparar para o show. Para quem conhece as duas bandas, sabe que o fundador do Gamma Ray é um dos fundadores do Helloween também (Kai Hansen).

Voltei a escutar Metal nessas últimas semanas e vi que estava chegando o novo álbum deles e estava sendo muito esperado, pois dois membros originais voltaram para a banda no final de 2016 e, depois de uma extensa turnê, o álbum de inéditas seria lançado no dia 18 de junho.


O novo álbum chamado apenas de Helloween foi disponibilizado no dia marcado e lá fui eu escutar! Olha!!! Fazia tempo, muito tempo, que eu não me deliciava com um álbum de Heavy Metal! Escutei do início ao fim com a boca aberta abismado como que cada música me pegou de jeito. Gostei de todas!! Não conseguia pular nenhuma! Escutei por dias sem parar e algumas músicas, de tão poderosas, chegava a mudar o meu humor, me trazendo uma felicidade genuína.

Como há tempos não fazia, comecei a consumir outros álbuns da banda e ler tudo que achava da banda. Logo me deparei com os Keeper's e vi que estava colocando mais uma banda no meu panteão de grandes bandas.

Preciso falar do vocalista Andreas Deris! Ao descobrir o Helloween veio junto a eterna discussão de quem é o melhor vocalista e pude perceber que até hoje existem as "viúvas" do Michael Kiske, que foi o o vocalista dos dois Keeper's, e que não aceitam o Andreas. Infelizmente nisso o Heavy Metal não é diferente dos outros estilos musicas e há fãs babacas por aqui também. Para mim não existe melhor! Os dois são excelentes e as músicas ficam ótimas com ambos cantando! Entretanto, tendo a apreciar mais o Andreas, pelo simples motivo de que ele foi o cara que ficou e o Michael o cara que foi embora...

Decidi escrever esse post para deixar registrado essa magnífica descoberta, mas também para deixar registrado um outro fenômeno que aconteceu.

Existem músicas que tocam no fundo da nossa alma. Essas músicas são raras e creio que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, tenha sentido isso. A sensação é diferente! O corpo arrepia todo, uma paz inunda o coração, algumas fazem até você chorar. Mas não é o choro da tristeza. É o choro da mais pura emoção. É a sua alma vibrando com as notas musicais! É uma sensação quase poética!

Por ser um um grande fã de música e por essa arte ter permeado minha vida inteira eu tenho o privilégio de ter mais de uma música que me causa essa sensação.

A 1ª música que me fez ter essa sensação foi Faroeste Caboclo da Legião Urbana. A 2ª foi Judas Be My Guide do Iron Maiden. A 3ª foi Virtuality do Rush. A 4ª música foi a 9ª Sinfonia do Beethoven (essa me fez chorar). A 5ª foi It's Quiet Uptown do musical Hamilton (essa me faz ir as lágrimas toda vez que eu ouço). Agora mais uma música entra nessa lista: The Keeper's Trilogy que consta no (subestimado) álbum Unarmed – Best of 25th Anniversary lançado em 2009 em comemoração aos 25 anos da banda. Eu escrevi esse post escutando esse álbum e coloquei essa música duas vezes para tocar (são 17min da mais pura beleza musical).

O último show que eu fui foi em 2016 do Iron Maiden e já tinha afirmado que poucas bandas me faria sair de casa para ir ver um show ao vivo. Posso dizer que não vejo a hora do Helloween voltar ao Brasil, pois com certeza estarei lá no público não importa em qual cidade eles venham!