Consegui terminar a trilogia que o Papa Bento XVI escreveu sobre Jesus.
São livros muito densos para quem está iniciando uma aproximação com a fé, podendo dificultar a compreensão total dos ensinamentos de Jesus decodificados pelo Papa.
Mesmo assim, me atrevi a terminar a leitura, mesmo sabendo que não iria capturar tudo que o autor quis passar. Entretanto, consegui captar algumas passagens interessantes como essas duas:
Assim, aparece aqui formulada a ideia do "sacrifício sob a forma de palavra": a oração, a abertura do espírito humano para Deus é o verdadeiro culto. Quanto mais o homem se torna palavra ou melhor, se torna resposta a Deus com a sua vida inteira, tanto mais ele realiza o culto justo.
Nesse sentido, a urgência da evangelização na geração apostólica é motivada não tanto pela questão da necessidade do conhecimento do Evangelho para a salvação individual de cada ser humano, como, sobretudo, por essa grande concepção da história: para que o mundo atinja a sua meta, o Evangelho deve chegar a todos os povos. Em alguns períodos da história, tornou-se demasiado débil a percepção dessa urgência, mas sempre se reacendia depois, suscitando um novo dinamismo na evangelização.
Os nove capítulos do livro abrangem a Semana Santa, o período de tempo desde a entrada em Jerusalém e a purificação do templo por Jesus, o discurso escatológico de Jesus e seu significado dentro de seus ensinamentos, o lava-pés, o significado da Oração do Sumo Sacerdote, a data e conexão com a Eucaristia da Última Ceia, as orações de Jesus no Getsêmani, a implicação do Julgamento de Jesus, a importância e as palavras da Crucificação e Sepultamento de Jesus, finalmente a Ressurreição de Jesus da morte.
O autor desafia os leitores a considerar o conceito de ressurreição e sugere que é algo tão fantástico que não pode ser explicado pela ciência. O autor também sugere que a culpa às vezes atribuída ao judaísmo pela crucificação de Jesus pertence a indivíduos selecionados e não aos judeus como um todo.
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