Fazia bastante tempo que não entrava essa quantidade de jogos na coleção.
Alguns vieram com o PS5 que comprei dias atrás e outros acabei comprando em uma promoção na Play Store. O jogo do Switch foi a desenvolvedora que deu de graça.
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Depois de quase 30 anos eu volto a esse clássico escrito pelo nosso Lima Barreto (1881-1922) e vejo os motivos de ter gostado tanto desse livro!
A história foi publicada pela 1ª vez em folhetins de jornal em 1911 e narra a história de um nacionalista ufânico que sente que damos pouca importância para as preciosidades nacionais e nos importamos mais com a cultura do exterior. Além disso, Policarpo é uma pessoa gentil e dedicada aos amigos e colegas, diferente de todos ao seu redor que vivem vidas apáticas e egoístas. Infelizmente, as suas ações de auxílio aos colegas e as suas posições em relação ao País irá levá-lo a um fim triste como o próprio título do livro já adianta.
O livro além de descrever o comportamento da sociedade carioca da época, descreve bem também como era a cidade no fim do séc. XIX.
Policarpo é uma personagem que podemos nos espelhar para vivermos na realidade da vida sem sermos falsos e mesquinhos, além de sermos fraternos com nossos colegas. Porém, devemos ter o cuidado de não sermos ingênuos e idealistas, pois isso irá nos levar a perdição prejudicando alcançarmos os nossos objetivos finais.
Sem saber tivemos a oportunidade de conhecer uma das Igrejas mais antigas de Goiânia sendo inaugurada em abril de 1951.
É perceptível perceber que se trata de uma igreja mais antiga pela beleza de sua arquitetura, além da beleza interna. Antigamente a comunidade se esforçava para angariar fundos para a constução de belas Igrejas. Infelizmente, hoje em dia esse espírito se foi.
A Igreja manteve toda a decoração e coloração original, sendo feito apenas restaurações ao longo do tempo.
No centro do presbitério está a imagem do Imaculado Coração de Maria que veio da Espanha comprado com os esforços da comunidade na época da construção.
O norte-americano Richard M. Weaver (1910-1963) escreveu um ensaio filosófico que, se para a época já era urgente ter essas reflexões, para hoje parece ainda mais urgente e que já estaríamos bem atrasados!
O livro As Ideias Têm Consequências foi escrito logo após a 2ª Guerra Mundial e publicado em 1948. Portanto, o mundo estava passando por uma euforia e uma positividade tomava conta da população.
O livro é em grande parte um tratado sobre os efeitos nocivos do Nominalismo na civilização ocidental desde que essa doutrina ganhou destaque no final da Idade Média, seguido por uma prescrição de ações que deveríamos fazer o qual o autor acredita que o Ocidente pode ser resgatado de seu declínio.
Weaver atribui o início do declínio ocidental à adoção do Nominalismo, que seria a a rejeição da noção de verdade absoluta. O principal proponente dessa revolução filosófica foi Guilherme de Ockham.
As consequências dessa revolução foram a erosão gradual das noções de distinção e hierarquia e o subsequente enfraquecimento da capacidade de raciocinar da mente ocidental. Esses efeitos, por sua vez, produziram todos os tipos de males sociais, dizimando a arte, a música, a educação e a moral ocidentais.
Como exemplos das consequências mais recentes e extremas dessa revolução, teríamos a crueldade do bombardeio de Hiroshima, a falta de sentido da arte moderna, o cinismo e a apatia dos Estados Unidos diante da guerra justa contra o nazismo e a ascensão do que ele chama de " O Grande Estereoscópio", que é o grande instrumento que é utilizado para propagar e difundir no imaginário da população essas crenças.
Weaver conclui propondo que medidas deliberadas possam ser tomadas para iniciar a regeneração da civilização ocidental. Entre eles, ele propõe que a linguagem seja reinvestida em valor e que o direito à propriedade privada , que ele chama de "o último direito metafísico", seja mantido, entre outras coisas porque fornece uma base material para o sustento humano e, assim, fornece ao indivíduo os meios para ser independente de um sistema corrupto.
Duas citações bem elucidativas do livro:
Por quatro séculos, cada homem tem sido não apenas seu próprio sacerdote, mas seu próprio professor de ética, e a consequência disso é uma anarquia que ameaça inclusive aquele consenso mínimo de valores necessário ao Estado.
A fraternidade nos faz direcionar nossa atenção aos outros, e a igualdade nos faz direcioná-la a nós mesmos. Ademais, a paixão pela igualdade coincide com o crescimento do egoísmo. O quadro de conduta erigido pela fraternidade é ele mesmo a fonte da conduta ideal. Onde o homem percebe que a sociedade pressupõe posições hierárquicas, os que estão nos postos mais altos e mais baixos veem que seus esforços contribuem para um fim comum, e eles estão antes em harmonia uns com os outros, e não em concorrência.
Não podia estar mais enganado!
É até difícil hierarquizar qual Sacramento é mais belo que o outro, pois todos são tão únicos e importantes que não é à toa que foi o Nosso Senhor que os deixou para nós.
Depois que você entende melhor o papel da Confissão, percebe-se o brilho próprio que ele tem. Primeiro corrigindo a ideia de que o Padre está perdoando os meus pecasos, pois o único que tem o poder de perdoar os pecados é o próprio Jesus Cristo. Estudando as escrituras, Jesus deixou bem claro que ele deu o poder aos Apóstolos de o representarem, ou seja, agirem em seu nome. Para nós é tão corriqueiro outorgar à outros poderes para nos representar, porém soa estranho aos descrentes essa mesma faculdade à Deus.
Sanada essa dúvida de quem perdoa nossos pecados, a Confissão tem o mais belo poder de curar a nossa alma. É um Sacramento de restauração da nossa alma a sua condição pós-bastimal de comunhão com Deus e com a Igreja.
A imagem acima representa bem a nossa situação antes e após a Confissão. Somos escravos dos demônios sem confessar os nosso pecados ao representante de Deus na Terra. Não adianta achar que nos arrependemos dentro do nosso quarto conversando com Deus. É necessário a verbalização do pecado a quem nós mais agredimos que é o nosso próprio Senhor.
O item 1.430 do Catecismo é de uma lucidez enorme ao ensinar que não adianta as obras de penitência sem a devida confissão dos nossos pecados. Essas obras são estéreis e enganadoras. O demônio urra de prazer ao ver um homem achando que está salvo sendo bonzinho e fazendo caridade, mas sem a devida Confissão, pois esse dificilmente irá buscar o perdão dos seus pecados e a presa se torna fácil de ser mantida em seu cativeiro. Esse homem "bom" está perdido para o Inferno assim como os maus.
Hoje foi um grande dia, pois pude fazer a minha 1ª Confissão! Foram mais de 30 anos acumulando pecados que foram despejados no colo do Padre que, com o poder outorgado por nosso Senhor, pode me perdoar para que eu possa estar em comunhão com Deus e com a Santa Igreja.
Agora é me preparar para a jóia dos Sacramentos que é a Eucaristia que em breve terei a honra de tomar!
Desde que me converti ao catolocismo vinha querendo trocar os quadros que tenho na minha sala por algo que traduz mais o meu espírito atual.
Tomei conhecimento de uma grande obra do pintor renascentista Rafael Sanzio (1483-1520) que ele pintou para um aposento no Palácio do Vaticano à pedido do Papa Júlio II (1443-1513).
Trata-se do afresco O Triunfo da Igreja, mas também conhecido como A Disputa do Santíssimo Sacramento. Portanto, não se trata de um quadro, mas sim de uma obra pintada diretamente na parede da sala chamada Câmara de Assinatura onde ficava o Tribunal da Assinatura Apostólica. A obra foi concluída em 1509.
O quadro demonstra a Igreja Triunfante acima das nuvens e a Igreja Militante abaixo, sendo ambas presididos pelo nosso Senhor Jesus Cristo em carne e espírito na Igreja Triunfante e na forma da Eucaristia na Igreja Militante. O motivo da pintura ter sido chamado de "A Disputa" é porque ambas as igrejas estariam discutindo sobre essa Verdade, porém quem já está com Deus a vê com todos os seus sentidos e quem ainda está na Terra a vê através da Fé e das verdades Filosóficas.
O tema é representado por meio de ações, de forma totalmente natural e direta. Rafael cria cenas que parecem concretas e dinámicas graças ao domínio extraordinário da pintura.
A metade superior é mais pacífica e serena,ligada a formas grandiosas e poderosas, quase imóveis com santos sentados em tronos acima do semicírculo de nuvens, porém ocupados com maior monumentalidade.
A parte inferior é mais animada: os santos e os apóstolos, que subiram ao céu e estão na presença de Deus, são iluminados e tranquilizados pela sua presença, ao contrário dos que, ainda vivos, embora vivam como bons cristãos, continuam sedento de conhecimento e cuja "agitação" é natural a todo ser humano que não se reúne com Deus.
A IGREJA TRIUNFANTE
Analisando a parta de cima temos Jesus Cristo no centro com Deus Pai acima e o Espírito Santo em sua forma tradicional de pomba, simbolizando a totalidade da Santíssima Trindade.
Ao lado de Jesus temos sua mãe a Virgem Maria e o seu profeta, João Batista, que o apontou como o Messias para o povo da época.
Acompanhando Jesus temos 12 pessoas sentadas, sendo seis de cada lado, compondo de forma harmônica a paisagem celestial.
Olhando o quadro de frente, temos da esquerda para a direita:
Um aspecto interessante é que cada um desses santos estão intercalados sentando um do Novo Testamento seguido de um do Antigo Testamento. Cada nome pintado de vermelho acima é do Novo Testamento. Além disso, cada santo que está sentado de frente para outro em cada lado de Jesus há um "confronto" entre eles como se eles tivessem tido importâncias semelhantes quando estavam na Terra.
A IGREJA MILITANTE
A parte de baixo é bem animada e quase desordenada, com cada um reagindo ao mistério da Eucaristia de uma forma. Temos santos, papas, filósofios e pessoas comuns.
Começando ao redor do altar onde temos os quatro Doutores dos primórdios da Igreja sentados.
Analisando o lado esquerdo do altar temos:
Analisando o lado direito do altar temos:
Essa é uma obra para ser estudada e apreciada por muitos anos. Pois nela está todo o maior mistério da Igreja e como pessoas muito mais ilumindas que nós comprovaram que essa é uma Verdade absoluta.
Como ultimamente venho jogando muito pouco, fiquei adiando bastante a aquisição do PS5, mas com o período que fiquei em casa nas últimas semanas por causa da cirurgia que fiz e com as férias nas próximas 3 semanas, decidi comprar o console e acabei encontrando uma boa oportunidade comprando usado com 4 jogos (2 de PS5 e 2 de PS4), além disso no pacote vinha o jogo que eu mais estava querendo jogar que é o Horizon Forbidden West.
Agora são 33 consoles na coleção!
CONSOLES DE MESA (25):
CONSOLES PORTÁTEIS (8):
Gostei bastante do jogo, tanto a ambientação quanto a jogabilidade. O jogo é no estilo mundo aberto com aquelas inúmeras missões para fazer e outros desafios para completar (estilão Assassin's Creed). Só que o combate é mais cadenciado e tem um algumas mecânicas bem interessantes de postura da espada.
O gráfico é lindo reproduzindo a ilha japonesa que realmente existe com a história se baseando em fatos reais.
Fiz bastante missão paralela, que acaba agregando na história principal e quando já estava quase enjoando do jogo, fui para as missões principais para finalizar pelo menos a história principal.
Essa biografia que li é considerada uma Hagiografia que é um tipo de biografia que está mais preocupada na descrição da vida religiosa e nos milagres feitos pelo santo, todos devidamente comprovados e examinados pelo alto clero da época. Esse tipo de escrita não está muito preocupada com a precisão do registro histórico.
O autor foi Tomás de Celano (1200-1265) um frade da Ordem fundada por São Francisco de Assis e que pode conviver com o grande Santo.
Esse livro que li é um conjunto de dois livros escritos por Tomás, sendo um escrito logo após a morte de São Francisco que serviu como base para sua canonização que ocorreu em 1228. Nesse livro mostra a sua infância e adolescência, o seu processo de conversão, o seu aprofundamento na fé, a criação da Ordem dos Frades Menores e os seus últimos anos de vida culminando com a sua morte aos 44 anos.
O outro livro foi escrito 20 anos após a morte do santo onde narra os vários e vários milagres que ele realizou, além de mostrar como era a sua vida cotidiana com os seus irmãos da Ordem.
Assim como ler os Evangelhos, ler a biografia de São Francisco nos mostra o caminho que devemos trilhar para sermos santos. Querer ser um São Francisco é quase querer ser um Jesus Cristo, ou seja, impossível. Mas mesmo diante da impossibilidade, nos espelhar no que esse Santo fez e em sua abnegação em benfício sempre do próximo é um ótimo modelo de tentarmos copiar o caminho.