segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Saldo Fim de Mês da Coleção de Jogos


Em novembro de 2007 comecei a utilizar esse espaço para acompanhar a minha coleção de CDs que há anos sempre foi minha principal paixão.

Entretanto, em março de 2014 fiz minha última postagem sobre esse acompanhamento e desde então parei de colecionar CDs, apenas mantendo o que adquiri até aquele momento. Um dos motivos foi o meu baixo interesse em bandas novas e o preço proibitivo dos disquinhos prateados.

Com a minha nova paixão em jogos aflorada nos últimos anos e com a consequência expansão dos jogos que venho comprando, decidi acompanhar a minha coleção de jogos da mesma maneira que acompanhei a de CDs.

Nesse 1º mês de acompanhamento, comprei 8 jogos e o PC foi o grande responsável por esse número. Com a compra do meu novo PC no mês passado, aproveitei algumas promoções na Steam e mandei ver em alguns jogos que não poderia ter no meu MAC e que nos consoles saíram mais caro.

Ainda consegui comprar o Skyward Sword que estava procurando há meses, propiciando que minha coleção de jogos da série The Legend Of Zelda cresça.

O Nintendo Land para o Wii U foi um achado, pois um rapaz aqui de Brasília anunciou por um preço bem bacana e mesmo eu não procurando esse jogo para minha coleção, tive que comprá-lo. Ainda mais por se tratar de um jogo que teve a missão de tentar vender o videogame da Nintendo.


quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Game Boy Advance SP: O Verdadeiro Portátil


Nos anos de 2002/2003, na época da faculdade de Agronomia, tive a companhia inseparável de um gadget que, depois da minha calculadora científica, era o equipamento que eu mais utilizava: um Game Boy Advance SP ou simplesmente GBA SP.

O portátil era do meu irmão, porém quando ele trocou o seu GBA original, que era um trambolho para ficar levando na rua, por esse novo modelo SP eu pirei e naquele momento achei que a indústria de jogos tinha achado o design perfeito para um portátil: uma pequena caixa quadrada que ao abrir do flip mostrava a tela na parte superior e os botões na face de baixo e mais dois gatilhos nos cantos superiores.

Ele era tão portátil que literalmente eu o carregava no bolso para qualquer lugar, juntamente com meu celular Nokia e minha carteira, e não incomodava em nada. Com isso jogava praticamente em qualquer tempo livre, tanto é que tive que parar com esse costume, pois os estudos estavam começando a ser relegados e como já estava quase formando, não podia cometer esse erro.

Posso dizer que esse foi meu canto do cisne no mundo dos jogos, pois quando larguei o GBA foi quando iniciou meu período sabático abandonando os jogos e só voltando a jogar com mais regularidade a partir de 2012.

Desde quando voltei à jogar estou na tarefa de resgatar todos meus antigos consoles e um que faltava na minha coleção era o querido GBA SP. Alguns anos atrás o meu enteado me deu dois GBA SP que eram seus e que não estavam funcionando mais, mas ele me alertou que poderia ser apenas problema de bateria.

Joguei os dois consoles numa gaveta e eles ficaram lá adormecidos até essa semana, quando vi um anúncio da venda de um GBA SP aqui em Brasília e resolvi verificar se os meus estavam funcionando.

Percebi que tinha em mãos os dois modelos SP que foram lançados: o AGS-001 e o AGS-101. Porém, o AGS-101 estava sem a bateria e a própria tampa da bateria. Carreguei a  única bateria que tinha e testei nos dois consoles e que para minha surpresa ambos ligaram! O receio começou quando as três velhas fitas que estavam no pacote não funcionou em nenhum deles.

E hoje ao comprar um cartucho EZ Flash para testar neles, consigo fazer funcionar o modelo AGS-001, porém o modelo AGS-101 (que é o melhor modelo por possuir iluminação backlight) continua não lendo o cartucho, mas vou continuar tentando buscar uma solução para fazê-lo funcionar.

Portanto, hoje posso dizer que volto a ter o "pequeno notável" na minha coleção, fechando a lista dos portáteis que já tive!

domingo, fevereiro 14, 2016

50 Anos a Mil: Lobão


Após terminar de ler o excelente O Rigor e a Misericórdia no mês passado, nada mais natural do que ler a 1ª obra literária do músico que é sua autobiografia.

Como jã tinha dito anteriormente, nunca fui muito fã do artista, mas sempre gostei das suas músicas mais populares. Nada melhor do que conhecer profundamente o artista para que possamos apreciá-lo da forma devida.

Li o livro de quase 600 páginas em duas semanas e sempre intercalando com a audição dos seus discos assim que avançava na história. Isso propiciou que eu entendesse por completo cada fase que o artista passou e entender o processo de composição de várias canções.

Após a leitura do livro, podemos afirmar sem medo de errar que Lobão foi sim um caso de injustiça e de perseguição pela mídia tradicional. Ele lutou pelas suas ideia em um momento que a democracia brasileira estava ressurgindo e por isso boa parte da sociedade não o entendeu e preferiu jogá-lo ao ostracismo e tentar acabar com a sua iniciante carreira.

Lobão foi um guerreiro que lutou pelo seus ideais e por sua música, nunca pedindo tratamento diferenciado, mas que ao menos fosse tratado como os demais. Isso permitiu que ele chegasse em pleno século XXI como praticamente o único artista relevante da sua geração e um dos poucos que ainda fazem rock de qualidade no País!

sábado, fevereiro 13, 2016

The Stanley Parable


Pela primeira vez pude aproveitar as promoções da Steam, pois antigamente com o Mac eu ficava muito restrito aos jogos dessa plataforma. Agora com um PC com a minha configuração, poderia comprar qualquer jogo da loja sem nenhum tipo de amarras!

No meio dessa semana comprei alguns jogos que estavam com um preço muito bom e um deles foi o The Stanley Parable por meros R$ 7,49.

O pessoal do Jogabilidade já tinha comentado bem sobre esse jogo e decidi dar uma chance e jogar algo diferente.

A sensação de iniciar o jogo e terminá-lo no mesmo dia e só depois de 1h30min perceber que já tinha terminado pelo menos umas 4-5 vezes o jogo é que me toquei que estava diante de um jogo diferenciado.

Não há nada parecido que eu já tenha jogado e em alguns momentos senti até um pouco de medo pela solidão do meu personagem que era quebrada apenas pelo narrador que nos acompanha quase todo o jogo. A sensação de alguém ir narrando a sua vida antes de você fazer a ação foi amedrontadora em alguns momentos e me deixou atônito em vários outros.

Quando percebi que já tinha visto uns 4-5 finais diferentes, decidi parar já que estava satisfeito pela experiência. Entretanto, deu pra perceber que daria para descobrir mais coisas se eu continuasse a jogar e fizesse escolhas diferentes das que eu tinha feito. Será interessante voltar à jogá-lo daqui uns anos e fazer diferentes escolhas narrativas.

O jogo vale muito a pena até se estiver um pouco mais caro do que esse valor que eu paguei.