sábado, março 30, 2024

O Mercador de Veneza


E lá vamos mais de William Shakespeare (1564-1616) com a 5ª obra que leio do dramaturgo inglês: O Mercador de Veneza (escrita em torno de 1598), narra a história de um comerciante de Veneza chamado Antonio que deixa de pagar um grande empréstimo feito em nome de seu querido amigo, Bassanio, e fornecido por um agiota judeu, Shylock, com consequências fatais aparentemente inevitáveis.

Bassanio, um jovem veneziano de nobreza, deseja cortejar a bela e rica herdeira Pórcia de Belmont. Tendo esbanjado sua propriedade, ele precisa de 3.000 ducados para subsidiar suas despesas como pretendente. Bassanio aborda seu amigo Antonio, um rico comerciante de Veneza, que o salvou anteriormente e repetidamente. Antonio concorda, mas como ele está sem dinheiro — seus navios e mercadorias estão ocupados no mar para Trípolis, as Índias, México e Inglaterra — ele promete cobrir uma fiança se Bassanio puder encontrar um credor, então Bassanio recorre ao agiota judeu Shylock e nomeia Antonio como fiador do empréstimo.

Antonio já antagonizou Shylock por meio de seu anti-semitismo declarado e porque o hábito de Antonio de emprestar dinheiro sem juros força Shylock a cobrar taxas mais baixas. Shylock a princípio reluta em conceder o empréstimo, alegando os abusos que sofreu nas mãos de Antonio. Ele finalmente concorda em emprestar a quantia a Bassanio sem juros, com uma condição: se Antonio não puder reembolsá-la na data especificada, Shylock poderá ficar com meio quilo da carne de Antonio. Bassanio não quer que Antonio aceite uma condição tão arriscada; Antonio fica surpreso com o que considera a generosidade do agiota e assina o contrato. Com o dinheiro na mão, Bassanio parte para Belmont com o amigo Gratiano.

O clímax da peça se passa na corte do Duque de Veneza. Shylock recusa a oferta de Bassanio de 6.000 ducados, o dobro do valor do empréstimo. Ele exige seu quilo de carne de Antonio. O duque, desejando salvar Antonio, mas não conseguindo anular o contrato, remete o caso a um visitante. Ele se identifica como Balthazar, um jovem "doutor da lei", que carrega uma carta de recomendação ao duque do erudito advogado Bellario. A médica é Portia disfarçada, e a escriturária que a acompanha é Nerissa, também disfarçada de homem. Como Balthazar, Portia, em um famoso discurso, pede repetidamente a Shylock que mostre misericórdia, aconselhando-o que a misericórdia "é duas vezes abençoada: / Abençoa aquele que dá e aquele que recebe". No entanto, Shylock recusa veementemente qualquer compensação e insiste na libra de carne.

Enquanto o tribunal concede a Shylock sua fiança e Antonio se prepara para a faca de Shylock, Portia habilmente se apropria do argumento de Shylock para "desempenho específico". Ela diz que o contrato permite que Shylock remova apenas a carne , e não o sangue, de Antonio. Assim, se Shylock derramasse qualquer gota de sangue de Antonio, suas "terras e bens" seriam confiscados pelas leis venezianas. Ela diz a ele que ele deve cortar exatamente meio quilo de carne, nem mais, nem menos; ela o avisa que "se a balança mudar / Mas na estimativa de um fio de cabelo, / Você morrerá, e todos os seus bens serão confiscados".


sexta-feira, março 29, 2024

Se Houvesse um Homem Justo na Cidade


Escrito pelo Curitibano Diogo Fontana (1980-) o livro Se Houvesse Um Homem Justo na Cidade (2022) é um excelente livro com uma leitura bem envolvente que vai ficando cada vez mais dramático na medida que evolui.

É a história de uma família venezuelana que com sobrenome e intelecto acabaram por perder tudo. É mostrada, acima de tudo, a realidade mental, as frustrações e os sentimentos de um professor inteligente ao qual acaba por padecer na saúde mental, física e financeira junto com sua mãe e irmão ao qual pensa diferente mostrando embates entre os dois com a família perdendo tudo por causa do regime Chavista, mostrando como era antes, durante e depois.

O irmtão, que mesmo sendo culto, erudito e com boa posição social, foi incapaz de convencer seu próprio irmão quanto à torpeza e perversidade do governo Chaves/Maduro. Assistiu à decadência do seu povo e à sua própria, forçado a emigrar para o Brasil, enfrentando a miséria extrema.

O autor acerta na maneira de abordar os infortúnios pelos quais os venezuelanos foram submetidos. Mostra, de maneira detalhada, mas sem ser enfadonha, a decadência da sociedade e das realidades individuais (desmantelamento da família central da história). Mostra os efeitos físicos e psicológios nos cidadãos venezuelanos e as angústias e tristezas causadas pela implantação da ditadura no país.

quarta-feira, março 20, 2024

Catequeses de Santo Tomás de Aquino


Primeira obra que leio do grande Santo Tomás de Aquino (1225-1274). A obra em si são tratados dogmáticos escritos ao longo da vida do santo italiano e a editora Minha Biblioteca Católica reuniu em um livro nomeado de Catequeses de Santo Tomás de Aquino.

O livro traz os comentários ao Credo explicando os seus 12 artigos, comentários das 7 petições da oração Pai-Nosso, comentários da oração Ave-Maria, uma apresentação detalhada dos 10 mandamentos e a hierarquia entre eles e um artigo sobre os 7 sacramentos e os efeitos deles na alama e as heresias condenadas pela Igreja.

Todos os tratados são extremamente bem redigidos e serve como um excelente guia catequético para quem está iniciando na Religião Católica ou para quem precisa relembrar o básico que devemos seguir.

terça-feira, março 19, 2024

Picross S5


Depois de 9 meses de ter terminado o 4º jogo da série, hoje finalizo o Picross S5. Foram 60 horas em 485 puzzles jogados.

A novidade dessa edição foi contabilizar o tempo que o jogador levou para terminar todos os puzzeles de um modo e o tempo total que levou para terminar todos os puzzles. Esse contador foi incluído em todas as outras edições aneriores.