Crime e Castigo

Agora sim consegui terminar um livro de Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Tinha tentando ler Memórias do Subsolo ano passado porém sem sucesso.

Crime e Castigo (1866) é considerado uma de suas grandes obras-primas e reafirmo isso ao terminá-lo de ler. Uma história, a princípio, simples com personagens bem reais mas que nos prende do início ao fim pela maneira que o autor narra a história e como os personagens vão se comportando até o final.

O livro narra a angústia mental e os dilemas morais de Rodion Raskólnikov, um ex-aluno empobrecido de São Petersburgo que planeja matar uma penhorista sem escrúpulos, uma velha que guarda dinheiro e objetos valiosos em seu apartamento. Ele teoriza que com o dinheiro poderia se livrar da pobreza e realizar grandes feitos, e procura se convencer de que certos crimes são justificáveis ​​se cometidos para remover obstáculos aos objetivos mais elevados de homens "extraordinários". Uma vez que a ação é feita, no entanto, ele se vê atormentado por confusão, paranóia e desgosto. Suas justificativas teóricas perdem todo o seu poder enquanto ele luta contra a culpa e o horror e é confrontado com as consequências internas e externas de seu ato.

O tema do romance pode ser resumido nas dramáticas palavras que lhe dão título: a primeira parte do livro fala da preparação e execução do crime, e as cinco partes seguintes relatam a tortura psicológica que aflige Raskónilkov após o assassinato.

Durante o enredo, o autor frisa a diferença entre o “pré” e o “pós” assassinato. O crime é realizado por Raskólnikov de modo rápido e até casual, ocupando uma única parte do romance. A punição, por sua vez, é total: a relação de Raskólinkov com amigos e familiares se deteriora, a saúde do criminoso torna-se frágil e as autoridades rapidamente o tomam como suspeito do crime.

Atormentado pelo peso da culpa dos assassinatos, Raskólnikov ora orgulha-se dos crimes, ora é engolido pelo remorso. Dostoiévski, cristão à sua maneira, encontra uma única saída para o personagem: expiar a culpa através da religião. No contato com Sônia, o protagonista conhece as Escrituras e, aos poucos, percebe a infâmia dos seus crimes e a importância de entregar-se ao justo castigo dos homens.

Picross S4

Depois de quase 1 ano de terminado o 3º jogo da série, hoje finalizo o Picross S4. Foram 63 horas em 485 puzzles jogados ao longo de 11 meses.

A novidade dessa edição foi um mode extra com dois puzzles enormes de 30x30 e caso tenha as 3 primeiras edições instaladas é desbloqueado mais três puzzels gigantescos de 40X30. Em cada um desses puzzles eu levei aproximadamente 2 horas para finalizá-los.

O Hobbit

Depois de mais de 20 anos eu volto a ler a obra que iniciou os contos passados na Terra-Média.

O Hobbit, publicado em 1937, não foi a primeira história criado por J. R. R. Tolkien (1892-1973) para o seu grande universo, porém foi a primeira história a ser apresentada ao público.

O livro narra a história do pacato Bilbo Bolseiro, o hobbit do título, que se junta ao mago Gandalf e treze anões que compõem em uma missão para recuperar a casa dos anões e o tesouro do dragão Smaug. A jornada de Bilbo o leva de seu pacífico ambiente rural para um território mais sinistro.

Uma aventura com uma trama simples, porém super gratificante de ler e que serve muito bem para iniciar os mais jovens na leitura e para preparar terreno para a leitura da grande obra O Senhor dos Anéis.

A superação da ganância e do egoísmo tem sido vista como a moral central da história. Embora a ganância seja um tema recorrente no romance, com muitos dos episódios decorrentes de um ou mais desejos simples dos personagens por comida (seja trolls comendo anões ou anões comendo comida de elfo da floresta) ou um desejo de beleza objetos, como ouro e joias, é apenas pela influência do Arkenstone sobre Thorin que a ganância e seus vícios concomitantes "cobiça" e "malignidade" vêm à tona na história e fornecem o ponto crucial moral do conto.

Bilbo rouba o Arkenstone - uma relíquia antiga dos anões - e tenta resgatá-lo para Thorin pela paz. No entanto, Thorin aponta o Hobbit como um traidor, desconsiderando todas as promessas e "aos seus serviços" que ele havia feito anteriormente. No final, Bilbo doa a pedra preciosa e a maior parte de sua parte do tesouro para ajudar os mais necessitados.

Horizon Forbidden West

Há 3 anos atrás eu terminava um dos jogos que mais gostei do PS4 que foi o Horizon Zero Dawn e hoje terminei a sequência dele lançado para o PS5.

Horizon Forbidden West amplia o escopo do 1º jogo trazendo um mapa maior, mais mecânicas de combate e de exploração, além de novas máquinas para lutarmos. A história também se amplia e para quem curte se aprofundar nos detalhes da narrativa, esse jogo é um prato cheio!

Como o escopo foi ampliado, há alguns excessos de missões secundárias para o meu gosto e acabei deixando várias por fazer, mesmo me dedicando a muitas horas de jogatina.

Fiz a quantidade que me divertiu e quando me cansei fui me encaminhando para as missões principais e para o final do jogo.

A mecânica de combate desse jogo continua deliciosa e poucos jogos me dão tanto prazer em enfrentar os inimigos. E olha que eu nem exploro toda as alternativas de combate, ficando mais nas que eu eu mais gosto mesmo.

Última Licença Ambiental Para Asfaltar

Na véspera de completar 10 anos morando no Condomínio Estância Quintas da Alvorada, nós finalmente conseguimos a nossa última licença ambiental nos autorizando a asfaltar e fazer as estrututuras de captação de água do restante do nosso condomínio!

Uma história que começou em 2008 quando compramos o lote, que continuou em 2010 quando consegui o certificado de endereçamento do lote, em 2013 quando construímos nossa casa e mudei para cá, em 2019 quando começamos a asfaltar parte do condomínio autorizado pelo Ibram e agora em 2023 começaremos as obras do asfalto do restante do condomínio!

Nós moradores do Estância seremos eternamente gratos ao Governador Ibaneis Rocha e sua equipe que ao invés de vir com truculência para a região, decidiu sentar e negociar com a comunidade!

Manual da Santa Missa

Escrito por Rafael Vitola Brodbeck (1978–) que é delegado de polícia e conferencista católico, esse Manual da Santa Missa (2019) é extremamente necessário a qualquer católico.

Começa com um catecismo básico, passa pela Teologia da Santa Missa, depois pelos dois blocos litúrgicos (Liturgia da Palavra e Eucaristia) e trata dos gestos e paramentos. É um bom livro, que nos leva a entender a missa parte por parte. A não participar da missa mecanicamente, mas entender o que está acontecendo e assim participar com mais fé e devoção.

Um livro extremamente importante e bastante profundo sobre a teologia da Santa Missa. Ótimo para entender que a Santa Missa não é uma "festa" - como muitos gostam de fazer parecer ser -, mas sim o sacrifício de Jesus Cristo diante de nós.