Ensinamentos da Sagrada Família

Escrito pelo Padre Júlio Maria de Lombaerde (1878-1944), belga radicado no Brasil desde 1912 onde ficou até seu falecimento.

Quando o Filho de Deus se encarnou e habitou entre nós, Ele nos revelou o mais sublime de todos os mistérios: em sua essência Deus é família, vivendo em si mesmo uma eterna comunhão de amor. E tendo-nos criado à sua imagem e semelhança, convida-nos a morar em sua casa, como filhos adotivos, pela obra redentora de Jesus Cristo.

O livro Ensinamentos da Sagrada Família  contém uma séria de 31 meditações que devem ser lidas uma por dia complentando um mês de meditação a respeito da vida íntima de Jesus, Maria e José, focando na prática de suas virtudades em relação com Deus e com o próximo e apresentando exemplos históricos que iluminam o entendimento dos vários preceitos da nossa fé.

O autor nos oferece neste livro um meio prático de crescermos nas virtudes pela contemplação da vida e obra da Sagrada Família.

Saldo Fim de Mês da Coleção de Jogos

Aproveitando uma promoção na eShop da Nintendo comprei um metroidvania que há um bom tempo estava na minha lista de desejos da Steam.

Logicamente que esse tipo de jogo é perfeito para o Switch e como ele entrou em promoção no console que eu queria acabei levando ele, mesmo sabendo que não estou jogando muito ultimamente.

O Sacramento da Confirmação (Crisma)

Hoje finalizo o caminho da iniciação cristã com a celebração do Sacramento da Confirmação!

Ao lado da minha familía e amigos com o meu irmão sendo o meu padrinho fui Crismado pelo Bispo Auxiliar de Brasília Dom Antônio Aparecido de Marcos Filho.

É uma grande graça para o Católico receber esse Sacramento como próprio Catecismo ensina, pois ele completa a graça batismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras.

No Antigo Testamento, os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria sobre o Messias esperado, em vista da sua missão salvífica. A descida do Espírito Santo sobre Jesus, no momento do seu baptismo por João, foi o sinal de que era Ele o que havia de vir, de que era o Messias, o Filho de Deus. Concebido pelo poder do Espírito Santo, toda a sua vida e toda a sua missão se realizam numa comunhão total com o mesmo Espírito Santo, que o Pai Lhe dá sem medida.

Esta plenitude do Espírito não devia permanecer unicamente no Messias: devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Repetidas vezes, Cristo prometeu esta efusão do Espírito promessa que cumpriu, primeiro no dia de Páscoa e depois, de modo mais esplêndido, no dia de Pentecostes. Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos começaram a proclamar as maravilhas de Deus e Pedro declarou que esta efusão do Espírito era o sinal dos tempos messiânicos. Aqueles que então acreditaram na pregação apostólica, e se fizeram batizar, receberam, por seu turno, o dom do Espírito Santo.

Portanto, esse grande Sacramento nos prepara para sermos envangelizadores assim como os Apóstolos e os primeiros Cristãos.

Ortodoxia

Terminado um dos grandes clássicos do escritor inglês G. K. Chesterton (1874-1936).

Ortodoxia foi escrito em 1908 e pode ser considerado a sua autobiografia espirtual. O autor não está querendo catequisar ninguém, apenas descrever como foi seu processo de conversão ao Cristianismo e como ele é o único e verdadeiro caminho para a comunhão com Deus.

Chesterton apresenta uma visão original da religião cristã. Ele a vê como a resposta às necessidades humanas naturais, a "resposta para um enigma" em suas próprias palavras, e não simplesmente como uma verdade arbitrária recebida de algum lugar fora dos limites da experiência humana.

O livro narra a jornada pessoal do autor para adotar uma cosmovisão cristã . Em vez de racionalizar seus paradoxos, a Ortodoxia os adota como evidência da validade da visão de mundo. O primeiro capítulo estabelece a visão de que as necessidades humanas são inatamente conflitantes e, juntamente com o capítulo 8, "O Romance da Ortodoxia", explica a crença de que a cosmovisão cristã é mais eficaz em explicar e satisfazer essas necessidades díspares.

Segunda Leitura de 1984

Quatro anos depois de ter lido o clássico de George Orwell (1903-1950), termino pela 2ªvez a leitura do romance 1984.

Quando dizem que "Ler é Reler", ler pela 2ª vez um livro o entendimento da história é maior e a percepção das camadas de interpretação que o livro oferece fica mais perceptível.

O livro foi publicado em 1949, logo após a 2ª Guerra Mundial sendo um crítica direta ao Regime Stalinista. O que seria do mundo se houvesse apenas 3 potências globais polarizadas se guerreando infinitamente.

A descrição de como funciona a vida nessa nova sociedade é brilhante e bem realista. O romance examina o papel da verdade e dos fatos dentro das sociedades e as maneiras pelas quais eles podem ser manipulados.

A história foca no protagonista, Winston Smith, que é um diligente trabalhador de nível médio do Ministério da Verdade que secretamente odeia o Partido e sonha com uma rebelião. Smith mantém um diário proibido. Ele começa um relacionamento com uma colega, Julia, e eles descobrem sobre um grupo de resistência sombrio chamado Irmandade.

A maneira que a história vai se desenrolando prende o leitor até o final, imaginando se haverá saída para os protagonistas. E o final não poderia ter sido diferente do que o autor escreveu para cada um deles.